Quando em outubro do ano passado, antes de um treino da seleção no Estádio do Dragão, o agora ex-presidente do FC Porto, Pinto da Costa, desafiou Ronaldo a chegar aos 1000 golos na carreira, ele contribuiu logo com dois golos para a vitória de Portugal diante da Eslováquia (3-2). “Se as pernas e o físico me tratarem bem como eu os trato… Vamos ver, são pequenas etapas que me motivam.
Mas até chegar aos mil… Quero primeiro chegar aos 900. Ainda falta bastante, mas acredito que vou chegar”, disse na altura, quando tinha tinha 857 remates certeiros, ao mesmo tempo que acrescentou que “chegar aos mil é muita pedra que tem que ser partida. Mas tudo é possível”. Sete meses depois, os 900 já são passado.
Quando se atreveu a dizer que o Euro 2020 não era o último da carreira e que queria jogar o Euro 2024, muitos duvidaram que fosse possível, ainda mais depois de um Mundial 2022 que acabou em divórcio com Fernando Santos, mas a saída do ex-selecionador e a contratação de Roberto Martínez deram-lhe mais um capítulo de quinas ao peito. Está a cinco dias de fazer história como único jogador a participar em seis fases finais de Campeonatos da Europa.
“Prazo de validade? As pessoas dizem que vou jogar até aos 40 ou 41 anos, eu não meto essas metas. É desfrutar do momento, que é bom. Sinto-me bem. O corpo está a corresponder. Estou feliz no meu clube e na seleção, tenho feito bastantes golos, sinto-me bem fisicamente. Acho que os objetivos têm de ser definidos a curto prazo e não a longo prazo”, referiu quando voltou a representar a seleção.
CR7 foi mesmo o melhor marcador (10 golos) do apuramento perfeito de Portugal para o Euro 2024 – 10 vitórias em 10 jogos, e com o máximo de 30 pontos, algo inédito para a principal seleção portuguesa.
Com contrato com o Al Nassr até 2027 não é de excluir que depois de terminar o Euro 2024, o capitão da equipa das quinas aponte ao Mundial 2026. Afinal, com Cristiano Ronaldo não há limites para sonhar.